Cumasca S/A

 

Banana aos macacos

Já está virando clichê usar uma banana como arma racista. Atiram bananas na europa, na argentina e também aconteceu na última quarta-feira, no Pacaembu, em jogo amistoso entre Brasil e Guatemala. E os reflexos disso já chegaram à famosa bolsa da banana de Frankfurt (uma das maiores feiras da fruta do mundo) que registrou queda na cotação da banana amarela tipo exportação. Na Turquia, onde as leis são severas, o congresso já colocou em pauta uma votação que proíbe que macacos comam banana. Tudo isso para tentar eliminar qualquer associacão entre macacos e a fruta fálica. Ate a Xita, coitada, que teve seus tempos de fama contracenando com Jane e Tarzan no século passado e que há pouco descobriu que, na verdade, fazia papel de travesti (Xita era um chimpanzé macho), está muito chateada com tamanha privação. Dizem até que a macaca, digo, macaco, já planeja formar uma ONG com o fim de acabar com essa palhaçada.

E encontrar os culpados desses atos é muito difícil, já que os racistas que atiram bananas em estádios nunca se identificam e tratam de correr pra toca depois do arremeço. E no caso de quarta, em São Paulo, fica ainda mais difícil. Tente descobrir o culpado comigo.

Pode ser que seja um corintiano, já que a frase "Grafite macacô" estava escrita na banana com o circunflexo na letra o. Isso pode ser uma prova, graças ao famoso analfabetismo corintiano. Mas um torcedor do Corinthians teria comido a banana pra matar a fome ou a usado por baixo da camisa para assaltar alguém na saída do estádio.

Não pode ter sido um palmeirense, pois além de ser proibida a entrada de suínos no estádio, um porco teria comido a banana e jogado a casca no chão. E não no campo.

Santista não foi, peixe gosta mesmo é de minhoca.

Torcedor da Portuguesa também não. Mesmo porque a Portuguesa não tem torcedores.

São-paulino muito menos, pois teria enfiado a banana na bunda.

Tá certo que tinha gente de todo o Brasil no Pacaembu, mas aí é torcedor demais pra pouca banana. Vale mais a pena proibir a venda e o cultivo da fruta e esperar que comecem atirar outro tipo de objetos no campo, como rolos de fita isolante, por exemplo.

 

Brasil vs Guatemala

Até agora não entendi direiro o motivo desse jogo. Entre os convocados não tivemos grandes novidades. Em campo, com excessão de Romário, apenas jogadores que não precisavam de convocacão para sabermos que têm chances de jogar pela seleção.
Romário foi só uma jogada de marketing para chamar audiência e aumentar os comentários que rodeiam um amistoso tão fraco. Afinal de contas, Guatemala não é lá, nem cá, uma grande seleção e qualquer time brasileiro daria mais trabalho. O próprio diário esportivo argentino Ole disse "Es que Brasil, el gran Penta, o mais grande do futebol, nunca le había ganado a Guatemala". Mas, porra, que é que tá preocupado em vencer a Guatemala? Eu não. Só se esse jogo serviu para provar que o Brasil é melhor que a Guatemala quando o assunto é futebol. Nem a ironia argentina me faz acreditar nisso. Se existe outro motivo, os 40 anos da Globo não é la um dos grandes, convenhamos. Não entendo o que festa de emissora de tevê tem a ver com futebol. Nem aquela camera nova que será usada nos jogos, que a Globo ainda não aprendeu como e quando utilizar, faz sentido nisso tudo. Pode ser que tenha servido para Ricardo Teixeira cutucar os argentinos dizendo que eles não quiseram jogar o amistoso por medo. Nesse caso serviu, Teixeira chamou atenção mais uma vez.
Porém algumas coisas boas aconteceram. Foram presos nos arredores do estádio do Pacaembu 115 safardanas, como diria Afanasio Jazadji. Quinze deles estavam planejando roubar carros. Entre os 100 restantes, parte deles vendiam ingressos no mercado paralelo (porque negro é racismo) e outros prometiam proteger os carros estacionados na rua contra os 15 ladrões por módicos 15 reais, pagos antecipadamente como sempre acontece. Mas isso também não adiantou muito. Tenho certeza que no próximo jogo as ruas do bairro do Pacaembu estarão recheadas de cambistas e guardadores de carro extorquindo dinheiro dos motorizados.
Será que serviu para gerar assunto à imprensa que fez barulho com a banana jogada para o jogador Grafite (que é mais escuro que grafite)?.

Putz, quando comecei a escrever esse texto eu tinha na cabeça um final brihante. Agora não lembro mais qual era, mas vou publicar assim mesmo. Fol mal aí, hein!

 
Perguntinha

Será que se acabar entrando lá eu vou parar de receber e-mails com o subject "Junte-se à minha rede de amigos no Gazzag! " ?

Não agüento mais essa porra.

 


STELLA AWARDS

O Stella Awards é um prêmio conferido anualmente aos casos mais bizarros de processos judiciais nos Estados Unidos. O prêmio tem este nome em homenagem a Stella Liebeck, que derrubou café quente no colo e processou, com sucesso, o McDonald's, recebendo quase 3 milhões de dólares de indenização.

Desde então, o Stella Awards existe como uma instituição independente, publicando - e "premiando" - os casos de maior abuso do já folclórico sistema legal norte-americano.

Este ano, os vencedores foram:

5º. Lugar (empatado): Kathleen Robertson, de Austin, Texas, recebeu US$ 780.000,00 de indenização de uma loja de móveis, por ter tropeçado numa criancinha que corria solta pela loja e quebrado o tornozelo. Até aí, quase
compreensível, se a criança descontrolada em questão não fosse o próprio filho da Sra. Robertson.

5º. lugar (empatado): Terrence Dickinson, de Bristol, Pennsylvania, estava saindo pela garagem de uma casa que tinha acabado de roubar. Ele não conseguiu abrir a porta da garagem, porque a automação estava com defeito. Não conseguiu entrar de volta na casa porque a porta já tinha fechado por dentro. A família estava de férias e o sr. Dickinson ficou trancado na garagem por oito dias, comendo ração de cachorro e bebendo Pepsi de um engradado que encontrou por ali. Ele processou o proprietário da casa, alegando que a situação lhe causou profunda angústia mental. Recebeu US$ 500.000, 00.

4º. Lugar: Jerry Williams, de Little Rock, Arkansas, foi indenizado com US $ 14.500,00, mais despesas médias, depois de ter sido mordido na bunda pelo beagle do vizinho. O cachorro estava na coleira, do outro lado da cerca, mas ainda assim reagiu com violência quando o Sr. Williams pulou a cerca e atirou repetidamente contra ele com uma espingardinha de chumbo.

3º. Lugar: Um restaurante na Filadélfia foi condenado a pagar US$ 113.500,00 de indenização a Amber Carson, de Lancaster, Pennsylvania, após ela ter escorregado e quebrado o cóccix. O chão estava molhado porque, segundos antes, a própria Amber Carson havia atirado um copo de refrigerante no seu namorado, durante uma discussão.

2º. Lugar: Kara Walton, de Claymont, Delaware, processou o proprietário de uma casa noturna da cidade vizinha, por ter caído da janela do banheiro e quebrado os dois dentes da frente. Ela estava tentando escapar do bar sem
ter que pagar o couvert (de US$ 3,50). Recebeu US$ 12.000,00, mais despesas dentárias.

1º. lugar: o grande vencedor do ano foi o sr. Merv Grazinski, de Oklahoma City, Oklahoma. O Sr. Grazinski havia recém comprado um Motorhome Winnebago Automático e estava voltando sozinho de um jogo de futebol, realizado em outra cidade. Na estrada, ele marcou o piloto automático do carro para 100 km/h, abandonou o banco do motorista e foi para a traseira do veículo preparar um café. Quase como era de se esperar, o veículo saiu da estrada, bateu e capotou. O sr. Grazinski processou a Winnebago por não explicar no manual que o piloto automático não permitia que o motorista abandonasse a direção. O júri concedeu a indenização de US$ 1.750.000,00, mais um novo Motorhome Winnebago. A companhia mudou todos os manuais de proprietário a
partir deste processo, para o caso de algum outro retardado mental comprar seus carros.

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